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Com cartazes e faixas, o grupo foi até o quilômetro 62 da rodovia onde o acidente aconteceu. Ao final da manifestação, eles soltaram balões brancos.
A batida ocorreu na noite de sexta-feira (15), na altura do quilômetro 62. Outras duas jovens que estavam junto com Pamella ficaram feridas. A mulher que provocou o acidente foi presa em flagrante, mas recebeu liberdade provisória durante a audiência de custódia.
Pamella Luque, de 22 anos, morreu após ter carro atingido em Jarinu — Foto: Arquivo pessoal
De acordo com o boletim de ocorrência, ela estava com a CNH suspensa havia dois anos. Segundo a polícia, a mulher apresentou comportamento alterado e, no hospital, foi encontrado um pino que aparentava ser de cocaína com ela. O objeto foi apreendido e encaminhado para a perícia.
A polícia também informou que a motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro. No entanto, ela passou por exame clínico de embriaguez, toxicológico, e coleta de sangue e urina para dosagem alcoólica no hospital. Os resultados dos exames não foram divulgados.
João Pedro de Oliveira Martins e Pamella Luque namoravam haviam quatro anos — Foto: Arquivo pessoal
Pamella chegou a ser socorrida após o acidente, mas não resistiu aos ferimentos. Conforme apurado pelo g1, o estado de saúde das outras duas jovens que estavam no carro é estável, mas delicado. Uma delas foi transferida para um hospital em São Paulo (SP).
A jovem publicitária recebeu muitas homenagens de familiares e amigos nas redes sociais. Seu corpo foi velado na tarde de sábado (16), no Velório Municipal de Jarinu, e o sepultamento foi realizado no Cemitério Municipal de Campo Limpo Paulista (SP).
De acordo com João Pedro de Oliveira Martins, a namorada era alegre e tinha muitos sonhos. Recém-formada em publicidade e propaganda, ela havia conseguido um estágio na área de marketing recentemente. No entanto, não deixou de ajudar a sogra em uma empresa de seguros.
Amigos lamentam morte de publicitária que teve carro atingido por motorista com CNH suspensa em Jarinu (SP) — Foto: Reprodução
“A Pamella era uma pessoa muito organizada. Era sensacional, maravilhosa com todos, todo mundo gostava dela. Ela sabia como se colocar em cada lugar e confortava qualquer pessoa. De manhã, ela ia para o estágio, e à tarde, ajudava minha mãe. Elas eram muito próximas”, afirma João.
O casal, que namorava havia quatro anos, já morava junto, mas estava a um passo de realizar o sonho de ter um apartamento próprio. “Já estava quase certo. Estávamos começando a juntar algumas coisas, como jogos de copos, potes, facas. Tínhamos acabado de comprar uma TV, conquistamos nosso carro”, lembra.
Agora, João e a família tentam lidar com a saudade, além de persistirem na busca por justiça pela morte de Pamella.
Helicóptero Águia foi acionado para socorrer as vítimas em Jarinu — Foto: Arquivo pessoal