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Luís Felipe tinha 30 anos na época da tragédia. A ossada dele foi encontrada na segunda-feira (2) e a identificação ocorreu por meio da arcada dentária, na terça-feira (3).
Luís Felipe Alves trabalhava na Vale e estava desaparecido desde o rompimento da barragem em Brumadinho (MG) — Foto: Reprodução/Facebook
Luís Felipe estudou engenharia química na Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos (SP). Depois, mudou-se para o Espírito Santo, onde passou a cursar engenharia de produção. Ele era funcionário da Vale na época da tragédia e trabalhava em Brumadinho.
A vítima fazia parte do setor administrativo da empresa havia menos de três meses quando a barragem rompeu.
Entre os amigos mais próximos, Luís Felipe tinha o apelido carinhoso de “Pivet” e era apaixonado pelo Paulista Futebol Clube, de Jundiaí. Nas redes sociais, ele não escondia o amor pelo futebol.
Em entrevista ao g1 em janeiro de 2019, o irmão de Luís contou que ele trabalhou em obras com o pai e ajudou no desastre ocasionado pelo rompimento da barragem em Mariana (MG), em 2015.
Identificada mais uma vítima do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais
Com a identificação de Luís Felipe, ainda há cinco pessoas desaparecidas, de um total de 270 mortos na tragédia de 25 de janeiro de 2019. Elas são chamadas de “joias” pelos parentes e amigos, que seguem à espera de um enterro.
A última identificação havia sido feita pela Polícia Civil em 29 de dezembro de 2021. A vítima, Lecilda de Oliveira, trabalhava na Vale havia mais de 30 anos.
Equipes dos bombeiros, na época do desastre, trabalhando no resgate após desastre em Brumadinho — Foto: Reprodução/Corpo de Bombeiros