À TV TEM, o Capitão Alfredo Massoni, do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), explicou que os suspeitos eram levados encapuzados até o armazém onde foram detidos nesta segunda-feira (20), para diminuir as chances da polícia descobrir o local.

“Eles eram pegos nas suas residências, eram encapuzados, levados até o armazém e, lá dentro, era retirado o capuz deles, então com exceção do motorista que também foi preso, eles não sabiam o local exato do armazém”, afirma o capitão.

Segundo a Polícia Militar, os homens ficavam na propriedade em Pilar do Sul cerca de 12 horas por dia, das 5h às 17h, para fazer o refino da droga que chegava pura, para depois embalar e vender os entorpecentes.

A polícia informou que, no local, havia um sistema de segurança com câmeras, e que os fuzis apreendidos também eram usados para a segurança dos integrantes da quadrilha.

“Pelo lado externo, parecia um galpão normal. Havia um monitoramento interno e externo do armazém, então havia pessoas monitorando 24 horas por dia o que acontecia no interior”, conta o capitão.

O grupo foi preso na noite desta segunda-feira (20), depois que uma equipe da PM recebeu uma denúncia anônima e foi até o galpão em Pilar do Sul.

Os policiais militares encontraram dois fuzis, carregadores, munições, maquinários para refino de drogas e uma grande quantidade de maconha, crack e cocaína. As apreensões foram levadas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Sorocaba (SP).

Seis homens, de 24 a 28 anos, foram presos durante a operação. Segundo o BAEP, quatro dos suspeitos têm passagens pela polícia e todos devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa, associação ao tráfico e posse de armas. Eles vão passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (22).

A Polícia Civil também vai investigar a origem da droga, cuja suspeita é de que tenha vindo de fora do país, e a participação de outras pessoas no esquema criminoso.

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