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Ao g1, a Justiça de Nova York afirmou que o réu, de 35 anos, foi indiciado no dia 31 de março e será julgado no dia 23 de maio, no Tribunal Criminal do Queens. Nenhuma fiança foi estipulada.
A polícia de Nova York havia identificado o motorista no fim de março, afirmando que ele tinha fugido do local, e o prendeu na investigação por causar ferimentos graves a outra pessoa, imprudência, fugir da cena do crime, condução perigosa e por não obedecer às leis de trânsito.
Desde o acidente, Luiz Gustavo está internado em um hospital americano, em coma. Os médicos disseram à família que, pela condição atual, ele tem grande chance de ficar em estado vegetativo ou de não sobreviver.
Brasileiro é atropelado em Nova York; há risco de morte cerebral
Luiz Gustavo foi para os EUA em março de 2020, pouco antes do início oficial da pandemia de coronavírus, e estava lá desde então, pois tinha decidido tentar a vida por lá.
Luiz Gustavo chegou a conseguir um emprego na cidade, em uma empresa de publicidade. O jovem já tinha parentes que moravam em Nova York, como os avós maternos e um tio.
Luiz Gustavo Lotte em foto sem data; ele foi atropelado em Nova York, e o motorista não prestou socorro — Foto: Reprodução/Família de Luiz Gustavo Lotte
A família acredita que, pelo horário e pelo local, Luiz Gustavo estava saindo da academia quando foi atropelado. Ele foi levado por uma ambulância a um hospital.
O maior problema na recuperação do jovem, segundo o pai, é a lesão provocada no crânio, mas ele chegou ao hospital também com costelas, ombro e pescoço quebrados. O pulmão também foi atingido, segundo a madrasta, Patricia Rocha França, de 41 anos. Os médicos se concentraram nas lesões no crânio e fizeram cinco cirurgias.